sábado, 26 de maio de 2012

"Uma das maiores greves já realizadas pelos docentes das Instituições Federais"


Data: 25/05/2012

Greve é uma das maiores já realizada pelos docentes das instituições federais

Na próxima segunda-feira (28), quando será realizada no ministério do Planejamento a reunião do Grupo de Trabalho sobre Carreira, já serão 47 instituições federais em greve. Além das 44 que já estão em greve, paralisarão suas atividades, segundo o Comando Nacional de Greve (CNG), as universidades federais de Santa Maria (RS) e Grande Dourados (MT), além do campus de Jataí, em Goiás.

“Essa é uma greve que está com uma força impressionante. Das 62 seções sindicais do ANDES-SN que representam instituições federais, apenas 11 não estarão em greve na próxima semana”, avalia a professora Elaine Carvalho, do Comando Nacional de Greve.

Para Elaine, é certo que a adesão vem crescendo. “Setores tradicionalmente refratários a paralisações, como os da área médica e tecnológica, estão parando. Na faculdade onde ensino (odontologia da Universidade Federal de Pernambuco) os estudantes realizaram uma assembleia segunda-feira passada (21) e decidiram parar”, conta.

Elaine avalia que a decisão foi tomada porque o curso está muito precarizado, sofrendo da falta de material. Outro fator que levou os estudantes a tomar a decisão foi porque nem todos os professores estavam parados, o que estava atrapalhando a vida acadêmica dos alunos.

Professora da rede federal há 18 anos, Elaine participou das greves de 1998, 2001 , 2003 e que nunca participou de uma mobilização com as características da atual. A primeira diferença está na força inicial da greve. “Nenhuma das greves que participei começou com uma adesão tão grande de tantas seções sindicais”, conta.

Outro fator apontado por Elaine é o fato de as assembleias locais que decidiram pela greve terem poucos votos contrários. Numa média de 200 professores, 180 votaram a favor, quatro contra e o restante eram de abstenções. “Também tenho percebido uma participação massiva dos novos professores, em sua maioria jovens, e o apoio da sociedade à nossa causa. Até agora as manifestações têm sido positivas e não temos recebido críticas formais de setores que geralmente são contrários a greve”, argumenta.





Fonte: http://terra.andes.org.br/blog/capa.html dia:27/05/2012 as 00:42h

Cronograma corrigido


Calendário de Atividades 28/05 a 02/06



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Histórico de Greve

Reivindicações e Resultados



Greve 1980

Duração: 26 dias (16/11 a 11/12/1980)
IFES em greve: as 19 universidades autárquicas e mais 7 escolas
Reivindicações:
  • reposição salarial de 48% retroativa a mar./80,
  • um novo plano de carreira,
  • verbas para a educação até atingir a 12% do orçamento da União,
  • reajuste salarial semestral,
  • revogação imediata do D.L. n.6733/79.
Resultados:
Em 11/12/80 foram publicados o D.L. n. 820 e o Decreto n. 85.487, estabelecendo um novo plano de carreira do magistério superior das Instituições Federais Autárquicas e o reenquadramento dos docentes.

Greve 1981

Duração: 20 dias, de 11/11 a 01/12/81
IFES em greve: as 19 universidades autárquicas e mais 5 escolas
Reinvidicações:
  • reposição salarial de 45%, retroativa a mar./8l;
  • reajuste semestral igual ao inpc, em set./8l;
  • enquadramento dos professores colaboradores que haviam sido discriminados em 80;
  • 12% do orçamento federal para a educação.
Resultados:
  • reposição salarial de 30% para os docentes das lES autárquicas, a partir de 01/1/82;
  • reenquadramento dos colaboradores discriminados;
  • fixação de um prazo de seis meses para discutir a reestruturação da universidade.


Greve 1982

Duração: 32 dias, de 18/11 a 20/12/82
IFES em greve: 18 universidades autárquicas e mais 3 escolas
Reinvidicações:
  • reposição salarial de 23,8% sobre o salário de maio/82;
  • reajuste semestral igual ao INPC, em nov./82;
  • aposentadoria integral;
  • atribuição das vantagens dos estatutários aos regidos pela CLT, e vice-versa;
  • correção de distorções no enquadramento na nova carreira docente;
  • reestruturação da universidade com base na Proposta da ANDES.
Resultados:
Recuo do governo na implantação, via decreto, do ensino pago nas universidades federais e da transformação das autarquias em fundações.

Greve 1984

Duração: 84 dias, de 15/05 a 07/08/84
IFES em greve: as 19 universidades autárquicas e mais 8 escolas
Reivindicações:
  • reposição de 64,8% sobre o salário de jan./84;
  • reajuste semestral, em jul./84, com base no INPC e garantido por lei;
  • 13º salário para os estatutários e quinquênio para os celetistas;
  • piso salarial de três salários mínimos para os servidores técnico-administrativos;
  • verbas para o pleno funcionamento das lES.
Resultados:
A greve se encerrou sem nenhuma conquista. Mas em jan./85 os docentes das autarquias tiveram uma reposição salarial de 20%, interpretado como resultado da greve de 84.

Greve de 1985

Duração: 45 dias, de 10/08 a 23/09/85
IFES em greve: as 16 universidades fundações
Reivindicações:
  • reposição salarial de 38,5%,
  • reajuste salarial igual ao INPC do semestre,
  • implantação de reajuste trimestral,
  • adicional de 5% a cada quinquênio,
  • adicional de DE não inferior a 50%,
  • 5% de produtividade,
  • aposentadoria integral,
  • verbas para custeio e capital das lES fundacionais no montante de 954 bilhões de cruzeiros.
Resultados:
O MEC comprometeu-se a elaborar um novo Plano de Cargos e Salários para as lES fundacionsis, com isonomia salarial, a entrar em vigor em jan./86. (Com o novo plano de cargos e salários, algumas categorias de docentes em algumas fundações tiveram, em 86, ganho superior a 50%)

Greve de 1987

Duração: 44 dias, de 25/3 a 07/5/87
IFES em greve: 45 IFES (autarquias e fundações)
Reinvidicações:
  • adoção do Plano Único de Carreira para as lES federais, proposto pela ANDES;
  • isonomia salarial plena aos docentes das autarquias e fundações, segundo a tabela salarial proposta pela ANDES;
  • aposentadoria integral
  • verbas de custeio e capital no valor de 20,3 bilhões de cruzados, para retornar aos níveis de 1973;
  • revogação da proibição de contratação de pessoal nas IES federais.
Resultados:
  • Aprovado pelo Congresso Nacional a Lei n.7.596, de 10 de abril de 1987, criando o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE).
  • Em 23/7/87, o Decreto n. 4.664 regulamentou a Lei 7.596/87. A nova tabela salarial teve efeito financeiro retroativo a abr./87.


Greve 1989

Duração: 66 dias, de 08/05 a 13/07/89
IFES em greve: 42 IFES
Reivindicações:
  • Verbas para OCC correspondendo a 27,8% do orçamento global das IFES;
  • revogação da proibição de contratações e abertura de concurso público para atender às necessidades das IFES;
  • reposição salarial, de abr/89, de 59,74%, acrescido do índice de custo de vida (ICV) do DIEESE;
  • reajuste mensal dos salários;
  • aposentadoria integral;
  • carreira única para os docentes de lº, 2ºe 3º graus;
  • regulamentação integral e aplicação imediata do PUCRCE em todas as IFES.
Resultados:
  • reposição salarial de 30% aos SPF em geral, em maio/89.
  • em julho, o governo se comprometeu a liberar verbas para a manutenção das IFES, a título de
  • suplementação, no montante de 453 milhões de cruzados novos, a preços de abr./89.
  • o plano de carreira dos docentes recebeu algumas alteraçães: o incentivo de DE para os docentes do 3º grau, passou de 40 para 50% sobre o salário base; para os docentes de 10 e 20 graus das IFES, este percentual passou de 25 para 30%; a progressão horizontal
  • de um nível para outro da carreira
  • passou de 4 para 5%.
  • o governo autorizou a contratação, para o conjunto das IFES, de 760 docentes e de 1340 servidores técnico-administrativos.


Greve 1991

Duração: 107 dias, de 05/6 a 20/9/91
IFES em greve: 48 IFES
Reivindicações:
  • recomposição dos salários aos valores reais de abr./90, implicando numa reposição de 44,38%;
  • incorporação aos vencimentos dos docentes das perdas salariais provocadas pelos planos econômicos "Bresser" (26,06%), "Verão" (26,05%) e "Collor 1" (93,54%); (Reajuste total reivindicado: 640,39%);
  • repasse para as IFES do saldo das verbas previstas no orçainento/90 e dos recursos estabelecidos no orçamento/9l, em valores reais;
  • abertura de concurso público para preencher vagas existentes nas IFES e para expansão do quadro de pessoal, com a imediata contratação dos selecionados;
  • escolha dos dirigentes das IFES por processo de eleições diretas e democráticas, esgotando-se o processo no interior das IFES;
  • garantia de repasse para a ANDES-SN das contribuições dos docentes por ela representados (direitos sindicais), conforme a Constituição Federal.
Resultados:
  • rejeição pelo Congresso Nacional da MP n. 296/91, a qual excluía docentes e servidores das IFES e diversas outras categorias de SPF dos reajustes propostos pelo governo;
  • reajuste salarial geral aos SPF de 20% e correção da tabela de vencimentos dos docentes das IFES (e de outras categorias) pelo Projeto de Lei n. 1390/91, em jul./9l: para os docentes, este reajuste variou de 51,8% (para Prof. Auxiliar 1
  • regime de 20 h) a 77,45% (para Prof. Titular com DE e doutorado);
  • em set./9l, os docentes das IFES conquistaram novo reajuste (nova tabela) com o PL n. 1611/91, resultando num índice de aumento que variou de 20% (para Auxiliar 1, 20 h, sem pós-graduação) a 48,8% (para Prof. Titular, com DE, tendo doutorado).


Greve de 1993

Duração: 28 dias, de 13/5/93 a 11/6/93
IES em greve: 23 IFES + servidores
Reivindicações:
  • política salarial com reajustes mensais;
  • incorporação da gratificação aos vencimentos;
  • fim das distorções no processo de isonomia entre os três poderes;
  • plano Nacional de capacitação docente;
  • reajuste de 106,8% para os servidores.
Resultados:
  • reajuste de 85% dos salários dos servidores;
  • reajustes quadrimestrais (80% da inflação) antecipações bimestrais (50% da inflação);
  • negociação de um plano de carreira;
  • pendentes: falta de isonomia interna e a reposição das aulas.


Greve de 1994

Duração: 34 dias, de 23/3/94 a 27/4/94
IES em greve: 5 IFES + outra AD’s (greve parcial)
Reivindicações:
  • posição unitária da classe de contraposição às investidas que o governo Itamar e as elites que lhe davam sustentação, vinham fazendo contra os interesses da maioria da sociedade brasileira; forçando uma legítima e danosa Revisão Constitucional e um Ajuste Fiscal que provocou perdas salariais.
Resultados:
  • abertura da negociação em torno da isonomia entre os três poderes;
  • negada a inclusão das emendas do movimento sindical na MP - 482;
  • legitimação do direito de greve no serviço público.


Greve de 1995

Duração: 23 dias, de 09/5/95 a 31/5/95
IES em greve: + ou - 15 mil docentes paralisados ( Folha de SP 20/5/95)
Reivindicações:
  • controle social das empresas e do serviço público;
  • defesa da previdência pública e das aposentadorias por tempo de serviço;
  • política salarial;
  • rejeição do substitutivo do Senador Darcy Ribeiro p/ a LDB e aprovação da PLC 101/93;
  • reintegração dos demitidos na Reforma Administrativa do governo Collor;
Resultados:
  • afastada a possibilidade de privatização das instituições públicas;
  • resgate do substitutivo do Senador Cid Sabóia, que foi ao plenário do Senado Federal junto com o substitutivo do Sem. Darcy Ribeiro;


Greve de 1996

Duração: 56 dias, de 16/04/96 a 20/06/96
IES em greve: 45 IFEs
Reivindicações:
  • reajuste de 46,19%;
  • retirada dos Projetos de reforma da Previdência Administrativa;
Resultados:
  • STF decide que SPFs tem direito à greve, que deve ser regulamentada pelo Congresso Nacional;
  • ameaça do Governo de corte de ponto e demissões;
  • recuo na posição de enviar ao Congresso o Projeto de Autonomia das Universidades;
  • promessa de discussão sobre mais contratações e verbas para as IFEs.


Greve de 1998

Duração: 103 dias, de 2/4/98 a 13/7/98
IES em greve: 46 IFES
Reivindicações:
  • 48,65% de reposição salarial;
  • preservação da qualidade do ensino público;
  • autonomia às universidades na implementação do Plano de Incentivo à Docência (PID).
Resultados:
  • ganharam 60% das gratificações previstas na lei Federal (GED).


Greve de 2000

Duração: 87 dias, de 24/05/00 a 17/07/00
IES em greve: 31 IFEs
Reivindicações:
  • isonomia salarial;
  • reajuste de 63,68 % das perdas;
  • fixação da data-base em 1º de maio;
  • reposição salarial imediata;
  • consolidação das carreiras específicas a partir do Estatuto do Serviço Público;
  • incorporação das gratificações sem discriminação dos professores aposentados e do ensino de 1º e 2º graus;
Resultados:
  • barrou o Projeto de Autonomia do MEC para as Universidades brasileiras;
  • barrou o envio ao Congresso do Projeto de Emprego Público, do Governo Federal;
  • inclusão da elevação da massa salarial na LDO.


Greve de 2001

Duração: 110 dias, 21/08/01 a 07/12/01
IES em greve: 52 IFEs
Reivindicações:
  • alteração do percentual de Titulação de 50% para 72% para doutores, de 25% para 36% para mestres, de 12% para 18% para especialistas e de 5% para 9% para aperfeiçoamento;
  • equiparação da GID à GED;
  • extensão de 60% da GID aos inativos das carreiras de 1º e 2º graus;
  • avaliação e carreira docente;
  • paridade e isonomia de vencimentos entre ativos e inativos;
  • recomposição do quadro funcional das IFEs.
Resultados:
  • reajuste salarial de 12% a 13% no salário base;
  • 3,5% de aumento para todos os funcionários públicos;
  • repasse de 60% da Gratificação de Incentivo à Docência (GID) aos professores inativos;
  • contratação de dois mil professores ao longo 2002-11-14 Criação de grupos de discussão para estudar mudanças na carreira acadêmica, autonomia universitária, entre outros.


Greve de 2003

Duração: 36 dias 08/07 a 13/08
IFES em greve: 35
Reivindicações:
  • contra a PEC 40/03 (Reforma da Previdência).
Resultados:
  • a PEC foi aprovada com modificações. A mobilização evitou prejuízos mais graves;


Greve de 2005

Duração: 106 dias 05/09 a 19/12
IFES em greve: 40
Reivindicações:
  • entre os pontos nodais da reivindicação estão a valorização do trabalho docente e em defesa da Universidade Pública, Gratuita, Autônoma, Democrática, Laica e de Qualidade Socialmente Referenciada, contra a mercantilização da educação e pelo aumento da dotação orçamentária para as IFES;
  • reajuste de 18% como parte de recomposição salarial;
  • incorporação da GED, com equiparação pelos seus valores mais altos e da GAE, com paridade e isonomia;
  • retomada dos anuênios;
  • implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado;
  • abertura imediata da discussão em torno da carreira única para os docentes das IFE, envolvendo o MEC, o ANDES-SN e o SINASEFE, com definição de calendário de trabalho com prazo para conclusão que anteceda o 25º Congresso do ANDES-SN;
  • realização de concursos públicos para reposição de todas as vagas nas IFES.
Resultados:
  • o governo federal, mesmo não atendendo o conjunto das reivindicações dos professores em greve, por força de pressão, acabou aumentando os recursos para melhorar os salários da categoria de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões.
In: "http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=greve#1980". às 22H04MIN. 23/05/2012.
 

sábado, 19 de maio de 2012

Aumenta o número de instituições federais de ensino em greve

No segundo dia da greve iniciada pelos docentes das instituições federais
de ensino, mais seis locais aderiram à mobilização convocada pelo Sindicato
Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES-SN). “Em poucos
momentos da nossa história começamos uma greve com tanta força como
estamos agora”, avalia o 2º vice-presidente da Regional Rio Grande do
Sul, Carlos Alberto da Fonseca Pires, que está em Brasília participando do
Comando Nacional de Greve (CNG).

A partir desta sexta-feira (18) também paralisaram suas atividades os docentes
da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, da Universidade Federal de
Pernambuco, da Universidade Federal do Acre e das seções sindicais de
Juazeiro, da Universidade Federal do Vale do São Francisco; e de Catalão, da
Universidade Federal do Goiás.

Deliberaram entrar em greve na próxima segunda-feira (21), por exemplo,
a Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Juiz de Fora. Os
docentes da Universidade Federal Fluminense vão paralisar a partir da terça-
feira (22). “Quem estava em dúvida se era oportuno entrar na greve, agora,
devido à força inicial, tem decidido pela paralisação”, analisa Pires.

Durante o dia de ontem (17), o CNG aprovou uma nota em que fazem um
balanço do primeiro dia e apontam as razões da paralisação. Para o CNG, a
força dos primeiros dias de paralisação “demonstra de forma contundente e
inequívoca a indignação que tomou conta da categoria depois tantas tentativas
de negociação com o governo sem resultados concretos.. A precarização das
condições de trabalho nas instituições federais de ensino vem se agravando
dia a dia com falta de professores, de salas de aula, de laboratórios e até
mesmo materiais básicos para funcionamento”.

A nota do CNG, na íntegra, pode ser lida aqui.

Confira a lista das Instituições Federais de Ensino em greve dos docentes
nesta sexta-feira (18)*

1- Universidade Federal do Amazonas (ADUA)
2- Universidade Federal de Rondônia (SESDUF-RR)
3- Universidade Federal Rural do Amazonas (ADUFRA)
4- Universidade Federal do Pará /Central (ADUFPA)
5- Universidade Federal do Pará /Marabá (SINDUFPA-MAR)
6- Universidade Federal do Oeste do Pará (SINDUFOPA)
7- Universidade Federal do Amapá (SINDUNIFAP)
8- Universidade Federal do Maranhão (APRUMA)
9- Universidade Federal do Piauí (ADUFPI)
10 - Universidade Federal do Semi-Árido (Mossoró) (ADUFESA)
11 - Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB)
12 - Universidade Federal da Paraíba / Patos (ADUFPB-PATOS)
13 - Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras (ADUC)
14 - Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG)

15 - Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE)
16 - Universidade Federal de Alagoas (ADUFAL)
17 - Universidade Federal de Sergipe (ADUFS)
18 - Universidade Federal do Triângulo Mineiro (ADFMTM)
19 Universidade Federal de Uberlândia (ADUFU)
20 - Universidade Federal de Viçosa (ASPUV)
21 - Universidade Federal de Lavras (ADUFLA)
22 - Universidade Federal de Ouro Preto (ADUFOP)
23 - Universidade Federal de São João Del Rey (ADFUNREI)
24 - Universidade Federal do Espírito Santo (ADUFES)
25 - Universidade Federal do Paraná (APUFPR)
26 - Universidade Federal do Rio Grande (APROFURG)
27 - Universidade Federal do Mato Grosso (ADUFMAT)
28 - Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis (ADUFMAT-ROO)
29 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ADUR-RJ)
30 - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (SINDFAFEID)
31 - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (SINDUTF-PR)
32 - Instituto Federal do Piauí (SINDCEFET-PI)
33 - Instituto Federal de Minas Gerais (SINDCEFET-MG)
34 - Universidade Federal do Recôncavo Baiano (APUR)
35 - Universidade Federal do Vale do São Francisco/Juazeiro (SINDUNIVASF)
36 - Universidade Federal de Pernambuco (ADUFEPE)
37 - Universidade Federal do Acre (ADUFAC)
38 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (ADUNI-RIO).
39 - Campus de Catalão da Universidade Federal do Goiás (ADCAC)

* de acordo com último balanço realizado com informações enviadas ao
Sindicato Nacional até às 17h do dia 18/5.

Informações retiradas do site da ANDES In: "https://docs.google.com/file/d/0Bzz4VZkJH1bsMkJYa3dGdHZsRWM/edit?pli=1", às 03H26MIN de 20/05/2012.


   Assembleia da ADUR-RJ deflagra greve a partir do dia 17 de maio
No dia 15 de maio, professores reunidos no Auditório Cine Gustavo Dutra (Gustavão) aprovaram a deflagração da greve para o dia 17 deste mês, com 62 votos a favor, 4 contrários e 2 abstenções. A assembleia foi presidida pela Profa. Ana Cristina S. dos Santos e secretariada pelos docentes Eliane Mendonça dos Santos e João Telhado. Uma vez referendada a greve pelos professores da instituição, haverá notificação à reitoria e as atividades serão suspensas por tempo indeterminado. Foi instalada ASSEMBLEIA LOCAL PERMANENTE e constituído o COMANDO LOCAL DE GREVE (CLG). O Movimento Docente contou com o apoio dos estudantes e dos técnico-administrativos, manifestado por representantes das respectivas entidades, DCE e SINTUR-RJ.
O indicativo de greve já havia sido aprovado pela categoria na assembleia do dia 10 do mês corrente, para ser referendada a deflagração na assembleia seguinte. Os docentes da UFRRJ acompanharam a deliberação da reunião do Setor das Federais do ANDES-SN, realizada dia 12/5, que contou com a participação de representantes de seções sindicais de todo o país, e deliberou pela greve com 33 votos favoráveis, três abstenções e nenhum voto contrário.
O professor Luciano Alonso, que tem representado a ADUR-RJ nas reuniões do Setor das IFES, transmitiu os informes vindos de Brasília. Explicou que o governo federal, que até então não havia cumprido o acordo firmado com o ANDES-SN, instituiu a Medida Provisória 568 (11/05/12), com força de lei, publicada no dia 14 de maio no Diário Oficial da União. A MP concede o reajuste de 4% aos professores, mas, em contrapartida, fixa o valor da insalubridade não mais em percentuais que acompanhe o vencimento básico. A partir desta lei, os docentes receberão R$100, R$180 ou R$260 como adicional pelas condições insalubres de trabalho.
“A Diretoria tem esclarecido a categoria sobre a importância de se lutar pela carreira única, por uma única linha no contracheque e pela paridade entre ativos e aposentados. O fato de o governo ter editado esta MP agora, depois de várias seções sindicais terem aprovado o indicativo de greve para o dia 17, demonstra que ele não está respeitando os professores. Por que o governo não consultou as categorias sobre a possibilidade da MP logo no final de março, quando o acordo não foi cumprido por ele?”, questionou Luciano.
Reivindicações
Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira. Ela está prevista no acordo firmado em agosto de 2011, prevendo a valorização do piso e a incorporação das gratificações.
A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.
Vale lembrar que estas são reivindicações históricas da categoria docente e que a reestruturação da carreira vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2010, sem registrar avanços efetivos.
O acordo emergencial firmado entre o Sindicato Nacional e o governo no ano passado, estipulava o prazo de 31 de março para a conclusão dos trabalhos do grupo constituído entre as partes e demais entidades do setor da educação para a reestruturação da carreira. Por diversas vezes, o ANDES-SN cobrou do governo uma mudança na postura e tratamento dado aos docentes, exigindo agilidade no calendário de negociação, o que não ocorreu. A precariedade nas Instituições Federais, em diversas partes do país, principalmente nos campi criados com a expansão via Reuni, também vem sendo há tempos denunciada pelo Sindicato Nacional e por suas seções sindicais.
 
  • REPRESENTANTES DO COMANDO LOCAL DE GREVE (CLG): Adail Castro Filho, Alexandre Pinto Mendes, Antônio Mayhé, Cristina Barra, Elcimar Barbosa Palhano, Joecildo Francisco da Rocha, Maria Teresa Carneiro da Cunha, Silvia Martin, Solange São Paulo de Souza (Baiana), Wellington Mary.
     Reunião do CLG: Dia 17 de maio, às 10h, na ADUR-RJ
  • REPRESENTANTES DA ADUR-RJ DO COMANDO NACIONAL DE GREVE (CNG): Antônio Mayhé e João Telhado.
 
*Com informações do Andes-SN

In: " http://www.adur-rj.org.br/5com/pop_2012/adur_deflagra.htm", no dia 20/05/2012, às 03H11MIN.

Voltamos a fazer história!

Assembleia Estudantil que deflagou a GREVE dos Estudantes. Votação por contraste! Foram 4 (quatro) votos contra, 6 (seis) abstenções e todo o restante dos estudantes à favor! Os estudantes da Rural voltaram a fazer história!

Votação a favor da GREVE dos Estudantes da Rural! GREVE aprovada por contraste!


DCE-Rural A GREVE ESTUDANTIL GERAL!


Você é contra a GREVE?



Nota do DCE-UFRRJ sobre Greve Estudantil

Na noite desta quarta-feira (16/05), aproximadamente 800 estudantes decidiram em Assembleia Geral entrarem em GREVE. Nossa intenção é apoiar a greve docente deflagrada nesta quinta-feira (17/05), que luta por uma carreira docente de qualidade e melhores condições de estrutura para a Universidade Pública.
A greve é um instrumento legitimo de luta que acionamos quando toda forma de diálogo se esgota. A situação que vivemos hoje nas Universidades brasileiras requer muita mobilização popular.
Entendemos que a luta por uma Universidade que garanta o acesso e a permanência estudantil, estrutura para ensino, pesquisa e extensão, deve ser a luta de todo o povo, por isso nos somamos junto com os professores, nesta construção de uma UFRRJ com mais qualidade!
Nossa pauta de reivindicações incorpora entre outras a garantia de alojamentos, biblioteca, bandejão, assistência médica, segurança, iluminação etc. Compreendendo que isto se realizará com mais investimentos na educação, por isso lutamos também por 10% do PIB para a Educação. Por isso é fundamental construir esta greve em conjunto, para que tais reivindicações sejam atendidas.
Somente com uma greve forte que ganhe a opinião da comunidade universitária e que tenha expressão na sociedade é que teremos vitórias concretas, por isso é importante que participemos das atividades/atos em conjunto com a ADUR e DCE. Convocamos todos/as que queiram construir esta greve a comparecer na sede do DCE-Rural.